segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Carnaval - Como se proteger durante o reinado de Momo



Não se sabe ainda nada sobre a origem do Carnaval, muitas são as especulações e suposições a respeito, correntes afirmam que é oriundo das festivais de Dionísio, Bacco, Isis, e há uma corrente que acredita que era uma festa pagã, pra extravasar a opressão, as culpas e os preconceitos, da sociedade cristã, uma vez que a Igreja Católica, na semana seguinte entraria na Quaresma, período de jejum e autorreflexão. Reconhecimento dos erros cometidos no ciclo passado e entrada no novo (primavera era o começo do ano agrícola) com a consciência dos erros e a promessa de uma nova pessoa, melhor, mais evoluída.

Se sobre a origem ninguém sabe, existe uma unanimidade a respeito do que é o Carnaval:

  • A data do Carnaval é definida pela Igreja católica.


Como assim? A festa não é pagã? Ninguém sabe responder isso...
Veja como é: a Páscoa é celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia que ocorre depois do equinócio da Primavera no hemisfério norte, ou seja, a primeira lua cheia no signo de Áries. Definida a data do Domingo de Páscoa, é só contar sete domingos para trás e encontrar a Quarta-Feira de Cinzas. Mas ainda existe uma dificuldade para quem quiser descobrir sozinho o dia do próximo carnaval: a igreja Católica não usa a data da lua cheia real (embora bem aproximada) ela usa a tabela eclesiástica confeccionada com base no que foi definido pelo Concílio de Nicéia (325 d.C.).

  • Uma festa é pagã, mundana, da carne, dos prazeres, dos mascarados (hoje em dia nem tanto...) pra esconder o rosto e poder soltar os bichos e depois voltar a circular normalmente entre a sociedade, sem ter que responder pelas coisas cometidas neste período...


Para os religiosos e os espiritualistas o carnaval é um período preocupante, pois uma orbe de seres são atraídos para esse evento para tentar toda a sorte de prazeres mundanos, há tempos renegados a eles.

É claro que não precisa ser sensível e religioso pra perceber que no carnaval a “coisa pega”. Homem se veste de mulher, de polícia, de político ladrão, de papa, de tudo... A permissão é a regra. A pegação é geral. A beberagem toma conta do cara comum. Muitos excessos são permitidos pela sociedade, o nu é autorizado e transmitido pela TV em cadeia nacional, a sensualidade, a alegria e a azaração são as marcas dessa festa, onde a bebida é o passaporte para a folia. Junta isso tudo e já viu, né? Não precisa acreditar em espíritos e energias pra perceber que o delírio, a luxúria, o ego, o sexo e o prazer tomam contam do ser humano comum e a baderna toma conta da cidade. Muitos se recolhem neste período para ficarem longe dos perigos mundanos do reinado de Momo, o Rei dos excessos. E que perigos são esses?

Na parte prática: as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), especialmente a Aids, e a gravidez na adolescência são os temas mais levantados pelos governantes, além da direção de veículos alcoolizado. Várias campanhas são feitas no período que antecede à grande festa, durante e, no caso da direção, no final dela a fim de evitar mais danos à população. Os abortos, entradas em hospitais, homicídios, roubos e furtos, queixas em delegacias, acidentes de carros, brigas, etc, aumentam terrivelmente nesse período, onde o álcool, as drogas e a permissividade são liberadas pelo cidadão comum.

Na parte espiritual: há uma concentração de forças, espíritos e seres que anseiam por passar o carnaval na crosta do planeta e sentir todos esses prazeres da carne. Eles se aproximam e tentam se satisfazer através dos incautos.
“NESSE PERÍODO, INSTALAM-SE LAMENTÁVEIS OBSESSÕES COLETIVAS QUE ENTORPECEM MULTIDÕES, DIZIMAM EXISTÊNCIAS, ALUCINAM VALIOSOS INDIVÍDUOS QUE SE VINCULAM A FORMOSOS PROJETOS DIGNIFICADORES”
“EM FACE DOS DESCONCERTOS EMOCIONAIS QUE OS EXAGEROS FESTIVOS PRODUZEM NAS CRIATURAS MENOS CAUTELOSAS, HÁ UMA VERDADEIRA INFESTAÇÃO ESPIRITUAL PERTURBADORA DA SOCIEDADE TERRESTRE, QUANDO LEGIÕES DE ESPÍRITOS INFELIZES, OCIOSOS E PERVERSOS, SÃO ATRAÍDAS E SINCRONIZAM COM AS MENTES DESARVORADAS” 
Fonte: “Entre os Dois Mundos” – pg. 61 Manoel P. Miranda

Como se proteger no carnaval?

Semelhante atrai semelhante, então construa o seu ser vibrando positivamente. Bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos bons, mantêm a sua imunidade em alta.

Não adianta rezar, tomar banho de sal grosso e fazer um amuleto de proteção se você está falando do chefe, do colega, do cabelo da fulana, recriminando a atitude alheia, reclamando da vida ou até se achando mais e melhor, se vangloriando, fugindo dos compromissos, e por aí vai... Quando você faz isso, você abre uma fresta no seu escudo invisível, fica vulnerável (os sete pecados capitais e os dez mandamentos são ótimos testes pra você pensar em como está agindo e onde pode melhorar)...

Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as baixas energias fiquem longe de você.

Evite lugares densos e de baixo nível.

Dançar, cantar, brincar, comer e beber é ótimo, desde que com responsabilidade, sem excessos

Fazendo um amuleto encantado

Colar de Sal Grosso
Um vidrinho ou saquinho com um pouco de sal grosso, um cristal de quartzo branco, uma selenita, também funciona muito bem. Se o escolhido for o cristal, lave-o com água e sabão, seque-o e passe-o no sal grosso, os outros dois não, nem podem, pois dissolverão.
Cristal de quartzo branco

Selenita

Agora o encantamento: Pare, respire, se concentre e entre em contato com a sua pedra. Pense nas coisas boas que você quer pra você. Se lhe vierem pensamentos ruins, visualize uma luz muito poderosa e maior que tudo, que absorve tudo e todos tornando tudo somente amor. Envie esses pensamentos para essa Luz. Dizendo, isso não sou eu. São pensamentos e estão sendo levados pela Luz e serão transmutados pelo Amor Incondicional da Luz. Volte a pensar nos pensamentos bons, na sua proteção, na sua blindagem. Olhe para a pedra ou para o saquinho de sal grosso e firme o pensamento nisso, nos pensamentos bons, na sua blindagem. 

Leve o amuleto escolhido junto a você, amarrado no pescoço, preso com um alfinete à roupa ou coisa parecida e quando você perceber sentimentos ruins seus ou de outros, sensações de perigo espiritual, segure o amuleto, lembre-se do exercício e mande-os para a Luz. Inspire os bons sentimentos que estão agora carregados no amuleto.


Usando as cores pra se proteger:

Assim como as pedras, as cores das roupas podem nos ajudar a escolher as vibrações. O efeito se dá pela reflexão da cor escolhida e ao olharmos para ela somos afetados pela sensação produzida por ela. Elas estão no nosso inconsciente e representam muito para a nossa mente. São um bom empurrão para baixo e para cima, portanto é bom saber como utilizá-las.

As cores boas para passar o carnaval:

Branco: é uma cor neutra, que repele as energias vindas das outras. Você passa o Carnaval com as suas energias.
Amarelo, ligado ao elemento ar, traz alegria e criatividade, ligado ao plexo Solar, melhora a auto-estima

Verde: ligado ao elemento Terra, tranquiliza a mente. Ligado ao chacra cardíaco, É a cor da cura e não dos excessos, ajuda a centrar e equilibrar

Azul: minimiza a ansiedade, tranquiliza e ligado ao chacra laríngeo, traz bem estar

Rosa claro: estimula o amor e pode ser um bom aliado a procura do par perfeito. Estimula a generosidade.

Lilás: traz tranquilidade, sossego e está ligado a espiritualidade. É a cor ideal pra passar o Carnaval se você estiver pensando em meditar e orar durante o período.